Azul Linhas Aéreas Brasileiras confirma interesse em Marília e
pede autorização para iniciar voos na cidade
A Azul Linhas Aéreas Brasileiras confirmou ontem à tarde interesse em incluir Marília em sua malha aérea. O pedido de HOTRAN (Horário de Transporte) foi submetido à ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) na última sexta, 18 de fevereiro, e a companhia aguarda autorização para iniciar voos regulares na cidade.
Caso seja aprovado, a Azul prevê o início das operações entre o aeroporto Estadual de Marília, Frank Miloye Milenkoviche, o e aeroporto de Viracopos, em Campinas, na primeira semana de maio.
A expectativa é de servir a cidade com duas ligações diárias de segunda a sexta, uma aos sábados e, novamente, duas aos domingos. Esta rota será operada com o novo modelo de aeronave da companhia: o turboélice da fabricante franco-italiana ATR 72 - 200, com capacidade para 70 lugares.
A Azul considera Marília um pólo econômico e industrial importante e por isso aposta na cidade. Acredita que com sua chegada, a região vai se beneficiar com a regularidade, as freqüências e, principalmente, com as possibilidades de conexão que serão oferecidas ao morador local. Em Viracopos, o cliente poderá ir para os 28 destinos oferecidos pela companhia hoje.
Plano de expansão
A Azul começou 2011 com um plano de expansão que prevê a chegada da companhia em mais de 20 cidades, totalizando aproximadamente 50 destinos até o final do ano. A estratégia da empresa é ligar cidades do interior às principais capitais do País com voos curtos, tarifas acessíveis e com diversas freqüências por dia por meio dos ATR 72-200, que entram para a frota da Azul a partir de 1º de março em Ribeirão Preto e São José do Rio Preto.
Para dar início a essa ampliação, a Azul antecipou a chegada dos ATR, arrendando turboélices ATR 72-200 enquanto os ATR 72-600 estão sendo produzidos e certificados. A expectativa é receber o primeiro ATR 72-600 ainda no segundo semestre.
Entre encomendas firmes e opções, a companhia negociou 40 aeronaves ATR 72-600 por US$ 850 milhões, em contrato anunciada em julho de 2010. A estratégia da empresa é operar conjuntamente seus ATR aos jatos Embraer, de maneira a oferecer ligações convenientes e econômicas a um número maior de comunidades pouco servidas ou simplesmente desprovidas de transporte aéreo regular. A inovação desta ação está na comodidade ao cliente, que com apenas um processo de check-in poderá sair de pólos regionais para grandes capitais nas cinco regiões brasileiras.
Os novos ATR 72-600 da Azul seguirão o mesmo padrão de qualidade e modernidade encontrado nos jatos. Setenta assentos duplos de couro com espaço de 79 cm entre fileiras, medido na altura dos joelhos. As cabines de comando são equipadas com instrumentação totalmente digital. Já o interior, apresentará bagageiros com maior capacidade e significativa redução de ruídos em relação aos modelos hoje operados.
Com o plano de expansão, a Azul espera aumentar sua participação no mercado aéreo brasileiro, hoje na casa dos 7,3%. A companhia encerrou 2010 com 6 milhões de clientes, 26 aeronaves, 28 destinos e 3 mil funcionários. Segundo a Anac, a Azul foi a empresa que mais cresceu no ano passado, fechando o ano com aumento de mais de 103% da demanda por voos em relação a 2009.
Sobre a Azul
Com dois anos de operações, a Azul Linhas Aéreas Brasileiras conecta 28 destinos com 200 voos diários. Somando-se às linhas de ônibus, são 35 cidades brasileiras conectadas pela Azul. A companhia opera uma frota de 27 jatos composta por dez EMBRAER 190 e 17 EMBRAER 195. O papel da Azul é estimular o tráfego aéreo e dinamizar a economia brasileira por meio de uma equação tão simples de entender quanto difícil de imitar: preços baixos com alta qualidade de serviços.
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