terça-feira, 5 de maio de 2009

SAMPA COM VIRADA CULTURAL

























































































































Um final de semana em São Paulo sempre tem atrativos. Na bagagem, as roupas devem ser de acordo com o que se pretende fazer. Simples e comuns quando se pretende entregar às compras na 25 de março ou na José Paulino. Quanto menos se chamar a atenção é melhor. O segredo na capital é misturar-se na multidão, já que toda idéia que você tem, encontra milhares no mesmo lugar. Uma passada no Mercado Municipal é sempre bem-vinda. O pastel de bacalhau é suculento. Eu pelo o menos adoro. Dessa vez fiquei em hotel no Centro para facilitar as andanças pelos palcos da Virada Cultural. Com 800 atrações em 24 horas, calcei tênis , jeans, camiseta e moleton. Tudo simples e confortável. O centro da cidade ,por si só ,já é pitoresco.Com o evento, ficou muito mais. Pude ver a abertura da Virada Cultural. A Orquestra Sinfônica Municipal se mesclou com a lenda do rock Jon Lord e o resultado foi vibrante. Uma pequena caminhada da São João ao Largo do Arouche, e lá estava eu de frente com Benito de Paula dando seu recado. Encontrei até um amigo da imprensa , que já trabalhou na FM96 e agora está na CBN. Peguei o metrô e fui para a Estação da Luz, que por sinal está linda e limpa. Pude andar no Jardim da Luz no escuro, apenas iluminado pelo fogo , instalado de forma inusitada pelo franceses. Um espetáculo aa parte. Em seguida, ali perto tinha o palco dos 20 Anos sem Raul Seixas. Muitos grupos lembraram as músicas do ídolo. Peguei o metro de volta e vi Reginaldo Rossi, com seu estilo brega, dar o seu recado para o grande público que cantava com ele. Já era madrugada e depois de algumas horas de sono, voltei para o palco da São João. Enquanto performances aconteciam o Cordel do Fogo Encantado subia ao palco e contagiou a grande platéia. Finalmente e andando várias quadras a pé, cheguei ao Teatro Municipal para ver Fafá de Belém,linda, leve e solta, relembrando seus velhos sucessos e recebendo durante todo o show, o carinho de uma platéia madura e atenta a todos os seus movimentos. Infelizmente não vi Maria Rita encerrar a Virada. O Expresso de Prata me esperava no Terminal Barra Funda e minha familia me aguardava em Bauru. Esqueci de falar que comi uma paella maravilhosa na sexta, que recomento pela qualidade e pelo preço (http://www.paellaspepe.com.br/). Também vi um belo show de blues no Sesc Vila Mariana, que tem um ótimo teatro e sempre com bons espetáculos. E prá variar conheci um boteco novo, o Paróquia (o santo chopp), que também recomendo. Fica na Vila Mariana (http://www.paroquiabar.com.br/). Outro detalhe: não vi nenhuma cena de violência e a policia fez um excelente trabalho durante todo o final de semana, que teve 4 milhões de pessoas transitando por diferentes locais da cidade em busca de diversão, arte e cultura. Ano que vem tem mais, quem são se aventurou nessa, pode pensar na do ano que vem. Vale a pena!

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